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Projetos

Biodiversidade e Aspectos taxonômicos de Acridoidea (Orthoptera, Caelifera) ocorrentes nas Zonas Fisiográficas do Rio Grande do Sul, Brasil.

Zonas Fisiográficas do RS.
Coordenador: Maria Kátia Matiotti da Costa

Para o Rio Grande do Sul as listagens de espécies de Acridóideos publicadas são antigas: Biezanko et al. (1949), Baucke(1954), Silva et al.(1968) citavam apenas, 26 espécies de Acridóideos para o Estado. Costa & Jantsch (1999) citaram 104 espécies para Rio Grande do Sul. Surgiu então à necessidade de um estudo mais aprofundado das espécies ocorrentes no RS, especialmente daquelas que habitam a vegetação silvestre. Assim, persistia uma lacuna em relação ao conhecimento das nossas espécies nativas e suas plantas hospedeiras, especialmente no Rio Grande do Sul nas Zonas fisiográficas, o que nos limita no delineamento de possíveis estratégias sustentáveis de manejo das espécies que são pragas. O Rio Grande do Sul está inserido em dois grandes Biomas: Mata Atlântica e Campos Sulinos, porém, apresenta grande diversidade de ambientes com características físicas, climáticas, topográficas e fitogeográficas que motivaram o estabelecimento de 11 zonas fisiográficas (Arend, 1997). O Estado está dividido nas seguintes zonas: Alto Uruguai; Campos de Cima da Serra; Missões; Planalto Médio; Encosta superior do Nordeste; Encosta inferior do Nordeste; Litoral; Depressão Central; Campanha; Serra do Sudeste e Encosta do Sudeste.

Nas zonas fisiográficas encontram-se importantes parcelas da biodiversidade, os conhecimentos destas áreas são bases ecológicas necessárias para o manejo do ambiente. As características apontaram essas zonas como local ideal para a realização do presente projeto, justificando desta forma a necessidade de conhecer-se a biodiversidade dos gafanhotos. O Estado inclui uma multiplicidade de ambientes e formações vegetais, constitui uma área de grande diversidade biótica, onde se destaca a ordem Orthoptera com ampla abundância e número de espécies. São zonas com características ímpares ainda não tinham sido exploradas cientificamente, representando hiatos de amostragens, por apresentar um grande potencial de diversidade, ausência de inventários e existência de plantações cultivadas e pastagens em geral.

Como resultado deste projeto está em vias de publicação o livro intitulado de “GAFANHOTOS DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL”.

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